Estudo aponta que mulheres são 'invisíveis' para a publicidade

O relatório aponta que a diversidade até já entrou na pauta de festivais, conferências e em salas de discussão de agências publicitárias, mas infelizmente ainda está longe de gerar mudanças concretas

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A 65|10 — consultoria especializada em comunicação com mulheres, junto ao Grupo ABC, lançou nesta semana o estudo “Mulheres Invisíveis”, que pretende demonstrar como o mercado está com os olhos fechados para elas, além de dar mais visibilidade as mulheres que não são retratadas pela publicidade.

Segundo o B9, o projeto quer dar vez e voz aos perfis muitas vezes esquecidos pelas agências publicitárias e por empresas de marketing, que geralmente engloba mulheres negras, gordas, crespas, lésbicas e transexuais, reforçando o estereótipo de que a beleza só está presente em corpos brancos, magros, altos, de cabelos lisos e hipersexualizados.

O relatório aponta que a diversidade até já entrou na pauta de festivais, conferências e em salas de discussão de agências publicitárias, mas infelizmente ainda está longe de gerar mudanças concretas e, consequentemente, campanhas mais adequadas.

Ainda segundo o “Mulheres Ínvisíveis”, empresas como Natura, O Boticário, Avon, e até a criticada cervejaria Skol já realizaram mudanças em seus modelos de comunicação, visando assim uma maior inclusão social.

Para as integrantes do movimento, a mudança depende menos de publicitários “de bom coração” e mais de estudos, pesquisas e investimentos que mostrem a relevância desse público perante o mercado e o resultado positivo que campanhas inclusivas podem gerar para as empresas ao atingir consumidores esses consumidores “invisíveis”.

Fonte: Administradores