Enquete: mídia transmite informações pouco objetivas

Segundo os dados da enquete Sputnik-Opinião, a grande maioria dos habitantes da Alemanha (68%), França (67%) e quase metade da população do Reino Unido (46%) acham que informação da mídia e a que é fornecida pelas autoridades dos seus países sobre os crimes dos migrantes e refugiados não é objetiva.

Os dados foram obtidos por uma enquete de opinião pública, realizada pela empresa Populus e Ifop para a agência de notícias e rádio Sputnik.

Os franceses são menos crédulos. Só 17 % acreditam na informação da mídia sobre os crimes cometidos pelos migrantes e refugiados. Na Alemanha a porcentagem dos habitantes que confiam na mídia local é um pouco maior (25%), no Reino Unido 36% dos entrevistados têm confiança na mídia a respeito dos crimes cometidos por migrantes.

Os dados da pesquisa mostraram que a maioria dos europeus demonstra ter consciência da realidade nesta matéria: apenas 7% na Alemanha, 16% na França e 18% no Reino Unido tiveram dificuldade em responder à pergunta.

4214577

A pesquisa no Reino Unido e na Alemanha foi realizada pela imprensa Populus entre 3 e 4 de fevereiro de 2016. Na pesquisa participaram 3.556 entrevistados, no Reino Unido (1.047), na Alemanha (1.010). A pesquisa na França, foi realizada pela maior empresa de pesquisa IFop entre 3 e 5 de fevereiro de 2016. Na pesquisa participaram 1.499 entrevistados. A amostra é representativa da população por sexo, idade, geografia.

O que é o Sputnik-Opinião?

Este projeto internacional de estudo da opinião pública começou em janeiro de 2015. As conhecidas empresas Populus e IFop são parceiras do projeto. No quadro da Sputnik-Opinião (Sputnik.Polls) são realizadas regularmente pesquisas em vários países da Europa e dos EUA sobre os temas sociais e políticos de maior atualidade.

A Sputnik (sputniknews.com) é uma agência de notícias e rádio com representações e redações multimídia em dezenas de países. A Sputnik inclui sites (34 ao todo), emissões rádio analógicas e digitais, aplicativos para celular e páginas nas redes sociais.

Fonte: Sputnik