Em 2020, publicidade na internet deve superar investimentos em TV

De acordo com a sócia da PwC Brasil e líder de Mídia e Entretenimento, Estela Vieira, mudanças na forma de consumir e investir no setor deverão se tornar mais acentuadas em um futuro próximo.

çO mercado global de mídia e entretenimento deverá movimentar US$ 2,14 trilhões em 2020. A receita do setor chegará ao patamar após atingir crescimento de 4,4% ao ano, de acordo com a pesquisa Global entertainment and media outlook 2016-2020, divulgada pela consultoria PwC na última semana. Em sua 17ª edição, o estudo analisa o histórico e projeções de 13 segmentos: Música, Cinema, Livros, Jornal, Revistas, Rádio, Games, Publicidade na TV, Publicidade na Internet, B2B, Midia Exterior, Tv e Vídeo e Acesso à Internet.

A área que apresenta maior estimativa de crescimento anual, de maneira global, é a de publicidade na internet, com 11,1% ao ano até 2020. Em 36 dos 54 países onde a pesquisa foi realizada, o mercado de mídia e entretenimento tem crescido mais do que o PIB, como é o caso do Brasil. Em 2020, pela primeira vez os gastos de publicidade na internet vão superar os investimentos em publicidade na TV, passando de US$ 154 bilhões, em 2015, para US$ 260 bilhões, nos próximos quatro anos. O desempenho é alavancado pelos resultados de mercado dos Estados Unidos, China e Inglaterra.

O segmento de publicidade na TV deverá movimentar US$ 210 bilhões, 26% a mais do que em 2015. No ranking dos países com maiores gastos publicitários em plataformas digitais, com US$ 2,9 bilhões de receitas geradas, o Brasil aparece em 14º lugar e deverá subir uma posição até 2020, à frente da Itália e do México.

De acordo com a sócia da PwC Brasil e líder de Mídia e Entretenimento, Estela Vieira, mudanças na forma de consumir e investir no setor deverão se tornar mais acentuadas em um futuro próximo. “As empresas estão lidando com um ambiente cada vez mais complexo, onde cada mercado desenvolve sua própria dinâmica de crescimento, influenciada por fatores que vão de mudanças demográficas até hábitos de consumo, passando por infraestrutura e regulação”, opina.

Fonte: Comunique-se