MST, rádio e cidadania comunicativa

Dois pesquisadores, Joel Guindani, Mestre em Ciências da Comunicação (Unisinos)  e Valdir Morigi, Doutor em Sociologia (USP), publicaram artigo que trata da “construção e exercício da noção de cidadania comunicativa a partir da prática radiofônica do Movimento Sem Terra (MST)”. Eles estudaram o “discurso de lideranças nacionais do MST sobre o ‘fazer rádio’ e na experiência da Rádio Terra Livre FM, emissora protagonizada por agricultores assentados na região Oeste de Santa Catarina”. Eles concluem que “prática radiofônica do Movimento Sem Terra, a cidadania comunicativa está fortemente articulada ou configurada com a natureza da ação propriamente dita.” Também relatam que “o acesso à tecnologia radiofônica, enquanto instrumento político, espaço produtor e mediador de sentido, é fundamental para a construção da cidadania comunicativa do MST. É recorrente, nos depoimentos dos sujeitos entrevistados, a importância que a comunicação – especialmente a radiofônica – ocupa nas estratégias organizacionais e manutenção dos assentamentos desse movimento social. Na visão dos militantes, a tecnologia radiofônica apresenta-se como indispensável estratégia e bandeira de luta; um recurso prático e que potencializa canais de expressão democráticos”.

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